Bem-vindos ao blog do curso de Letras da Faccat

Informação, interação e diálogo: são esses os motivos da criação deste blog. Aqui, os alunos de Letras da Faccat ficam informados dos últimos acontecimentos do curso: é um espaço para ver e ser visto!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Feliz Natal!!!!

Image Hosted by ImageShack.us   Nossa mensagem de Natal é a historinha que segue! Desejamos que, assim como o personagem da narrativa, todos nós possamos não só cultivar as tradições natalinas, mas também vivenciar o que de mais precioso essa época nos traz: a certeza do amor de Deus, a paz, a fraternidade e o bem-querer. Mais do que presentes, ceias fartas, casas arrumadas, é época de "fechar para balanço", de contabilizar o que se fez de bom, de valorizar as pessoas que estiveram e estão ao nosso lado. Enfim, mais do que ter um ótimo Natal, é preciso ser: mais amigo, mais sincero, mais solidário ... mais Gente!

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Corre, corre,
Pro Menino nascer feliz...

Corre, corre
O espírito aprendiz...

A mãe faz faxina geral;
A avó, biscoitos de Natal.
O avô arruma o pinheiro
Trabalha, trabalha o dia inteiro.

A tia ralha com o menino:
- Olha só, escuta o sino!
Papai Noel está espiando.
Acho bom ir se comportando!


O pai monta o presépio, muito ocupado:
Manjedoura, vaquinhas, tudo com lugar marcado.
Entram os três reis magos em fila indiana:
Melquior, Baltazar e Gaspar trazem presentes bacanas.
Depois, Maria e José – e, para a sagrada família completar,.
No centro, o Menino Jesus vem a todos iluminar.


O guri queria que sempre fosse Natal
Cheiro de comida boa
Sua gente sorrindo à toa
Nem precisava presente
Já está todo contente.
Do Papai Noel, tem até pena...
Andar de trenó, puxado por rena
Aos solavancos, deve ser desconfortável!
E aquela roupa? Calor insuportável!
O Menino Jesus não iria querer
Fazer um pobre velhinho derreter!


- O Papai Noel merece um descanso!
Falou o guri, do seu jeito manso.
O Avô deu uma gargalhada.
A avó abafou uma risada.
- Esse garoto tem cada ideia mirabolante!
Falou a tia implicante.
A gente faz a festa de aniversário do Jesus Menino
Mas esquece de convidar o aniversariante
Só lembra do Papai Noel, com suas botas, presentes e sino.
O guri percebeu: algo estava errado...
Alguém ali estava muito enganado!
Festa de aniversário sem o aniversariante?
Roupa comprida com calor escaldante?

Foi procurar explicação.
Do avô, ouviu a lição:

Natal mesmo é no coração da gente
Amor é o maior presente
Essa é a mensagem do menino Jesus
Lembrada nessa noite de luz.

Presentes, bolas coloridas
Alegram, sim,  nossas vidas
Mas o mais genial
É a verdadeira lição de Natal:
Todos pararam seus afazeres
Era a hora de ir além dos deveres.
Todos juntos cantando a velha canção
Que traz paz, alegria e amor ao coração.

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Divulgação de evento - abril de 2011, RJ

http://www.sepel.uerj.br/eventos.html

O Insólito e a Literatura Infanto-Juvenil
III Encontro nacional O Insólito como Questão na Narrativa Ficcional
IX Painel Reflexões sobre o insólito na narrativa ficcional

Instituto de Letras da UERJ, de 18 a 20 de abril de 2011

Realização:
SePEL.UERJ – Seminário Permanente de Estudos Literários

Parcerias:
LABSEM – Laboratório Multidisciplinar de Semiótica
NDL – Núcleo de Desenvolvimento Linguístico
Publicações Dialogarts

Apoio:
Instituto de Letras da UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ
Reitoria e Sub-Reitorias da UERJ

Eixos Temáticos (os simpósios ou as comunicações livres devem se vincular, obrigatoriamente, a um desses eixos temáticos):

1.   As relações entre o insólito – como questão estrutural e/ou temática – e a literatura infanto-juvenil

2.   O insólito ficcional – em sentido lato;

3.   A literatura infanto-juvenil – em sentido lato;

4.   Semiótica/Semiologia do insólito e/ou da literatura infanto-juvenil;

5.   Produção e/ou recepção da literatura do insólito e/ou da literatura infanto-juvenil.

Comissão Científica:

Prof. Dr. Flavio García (UERJ/ UNISUAM/ UFRGS)
Prof. Dr. Marcello de Oliveira Pinto (UERJ/ UNIRIO)
Prof.ª Dr.ª Regina Silva Michelli (UERJ/ UNISUAM)

Prof.ª Dr.ª Darcilia Marindir Pinto Simões (UERJ)
Prof.ª Dr.ª Maria Teresa Gonçalves Pereira (UERJ)
Prof.ª Dr.ª Tania Maria Nunes de Lima Camara (UERJ/ UNISUAM)

Prof.ª Dr.ª Adelaide Caramuru Cezar (UEL)
Prof.ª Dr.ª Jane Fraga Tutikian (UFRGS)
Prof.ª Dr.ª Karin Volobuef (UNESP – Araraquara)
Prof. Dr. Manuel Antonio de Castro (UFRJ)

Encontram-se abertas as inscrições para simpósios ou comunicações livres.

1. Podem submeter proposta de simpósio, Mestres ou Doutores que, de alguma maneira, liderem, coordenem, dirijam ou supervisionem grupos, núcleos, programas ou projetos de estudo ou pesquisa em torno de algum dos eixos de interesse para o evento.

Os simpósios poderão ser submetidos já “fechados”, com todos os seus integrantes nomeados e devidamente distribuídos pelas sessões, bem como “abertos” a inscrições externas. Não haverá, contudo, possibilidade de submissão de proposta mista, ou seja, inscrição de simpósio “fechado” que venha, adiante, ser aberto a inscrições externas. No caso de o proponente, após a inscrição de um simpósio “fechado”, querer incluir novos nomes, somente ele, o proponente do simpósio, poderá fazê-lo, mediante regras a seguir estabelecidas.

As fichas de inscrição para os simpósios ou para as comunicações livres encontram-se disponíveis para download na página do evento (http://www.sepel.uerj.br/eventos.html), mas podem, ainda, ser solicitadas através do email sepel.uerj@gmail.com.

Os simpósios fechados deverão ser inscritos com suas sessões de apresentação devidamente organizadas, inclusive com a indicação do coordenador de cada sessão, respeitando-se, para a indicação deste, a titulação máxima entre os participantes daquela sessão ou, quando houver igualdade de titulação entre estes, a maior representativa na área temática da sessão ou simpósio como um todo.

Os simpósios “fechados” devem atender à seguinte organização:
1 sessão, com, no mínimo, 3 integrantes e, no máximo, 5;
2 sessões (que ocorrerão no mesmo dia, em 2 horários distintos), com, no mínimo, 6 integrantes e, no máximo, 10;
3 sessões (que ocorrerão durante os 3 dias do evento, no mesmo horário), com, no mínimo, 12 integrantes e, no máximo, 15;
4 sessões (que ocorrerão em apenas 2 dias do evento, em 2 horários distintos), com, no mínimo, 16 integrantes e, no máximo, 20;
5 sessões (que ocorrerão durante os 3 dias do evento, distribuídas em horários distintos), com, no mínimo, 20 integrantes e, no máximo, 25;
6 sessões (que ocorrerão durante os 3 dias do evento, distribuídas nos 2 horários destinados aos simpósios), com, no mínimo, 24 integrantes e, no máximo, 30.

        Observações:

Os simpósios com até 2 sessões poderão ter somente um único proponente, que ficará isento do pagamento de quaisquer taxas, sendo-lhe garantidos todos os direitos dos demais participantes inscritos;

Os simpósios com de 3 a 4 sessões poderão ter até 2 proponentes, que ficarão isentos do pagamento de quaisquer taxas, sendo-lhes garantidos todos os direitos dos demais participantes inscritos;

Os simpósios com 5 ou 6 sessões poderão ter até 3 proponentes, que ficarão isentos do pagamento de quaisquer taxas, sendo-lhes garantidos todos os direitos dos demais participantes inscritos.

Os simpósios “abertos” a inscrições externas devem atender, obrigatoriamente, à seguinte organização:
Simpósios com até 10 vagas (que ocorrerão no mesmo dia, em 2 horários distintos);
Simpósios com até 20 vagas (que ocorrerão em apenas 2 dias do evento, em 2 horários distintos);
Simpósios com até 30 vagas (que ocorrerão durante os 3 dias do evento, distribuídas nos 2 horários destinados aos simpósios).

  Observações:

Para que os simpósios efetivamente se constituam, será necessário um mínimo de inscrições equivalente a 50% das vagas oferecidas, e sua organização na grade de programação obedecerá a critérios semelhantes àqueles utilizados para a distribuição dos simpósios “fechados”;

Os simpósios com até 10 vagas poderão ter somente um único proponente, que ficará isento do pagamento de quaisquer taxas, sendo-lhe garantidos todos os direitos dos demais participantes inscritos;

Os simpósios com até 20 vagas poderão ter até 2 proponentes, que ficarão isentos do pagamento de quaisquer taxas, sendo-lhes garantidos todos os direitos dos demais participantes inscritos;

Os simpósios com até 30 vagas poderão ter até 3 proponentes, que ficarão isentos do pagamento de quaisquer taxas, sendo-lhes garantidos todos os direitos dos demais participantes inscritos.


Participações já confirmadas nas mesas:

Escolhas lexicais insólitas em narrativas curtas
         Darcilia Simões (UERJ)
(http://lattes.cnpq.br/3946956008433392)

A literatura infanto-juvenil e a diversidade sexual
        Diógenes Buenos Aires (UEMA)
(http://lattes.cnpq.br/2900846695607286)

Os recontos africanos de Rogério Andrade Barbosa: histórias de lá contadas por aqui
Eliane Debus (UFSC)
(http://lattes.cnpq.br/8529733083684329)

Ficção e ciência: onde os caminhos se cruzam?
Eliana Yunes (PUC-RJ)
(http://lattes.cnpq.br/4700246374439911)

O insólito na literatura infantil da contemporaneidade
José Nicolau Gregorin Filho (USP)
(http://lattes.cnpq.br/0596439561841487)

O Insólito no Sítio do Picapau Amarelo
Maria Afonsina Ferreira Matos (UESB)
(http://lattes.cnpq.br/9847283486611328)

O insólito no jogo da invenção: narrativas de Mia Couto e Ondjaki
Maria Nazareth Soares Fonseca (PUC-MG)
(http://lattes.cnpq.br/3709585976998605)

No tecer de novos paradigmas: o jogo e o insólito na literatura para crianças e jovens
Maria Zilda da Cunha (USP)
(http://lattes.cnpq.br/4302400907230914)

Espacialidades instigadoras do insólito na obra bojunguiana
Marisa Gama-Khalil (UFU)
(http://lattes.cnpq.br/9430138689219946)

De Machado de Assis a Dias Gomes: imagens do medo na literatura em HQ e a “sedução” do jovem leitor contemporâneo
Patrícia Kátia da Costa Pina (UNEB)
(http://lattes.cnpq.br/7581387645778921)

O insólito na poesia para crianças: Cecília Meireles e Sérgio Capparelli
        Regina Zilberman (UFRGS)
(http://lattes.cnpq.br/4665308843785788)

O estranho para crianças e jovens: narrativas de medo
Rosa Gens (UFRJ)
(http://lattes.cnpq.br/8637456918219852)

O insólito no léxico de Manoel de Barros
         Tania Camara (UERJ)
(http://lattes.cnpq.br/0404290206593556)

O insólito das vozes silenciosas na literatura juvenil
Vera Aguiar (PUC-RS)
(http://lattes.cnpq.br/9659010551070837)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Gostinho de formatura

Seguem fotos do almoço de confraternização, que aconteceu no dia 13/11, na Cantina do Lago, entre as formandas de 2010/2, as professoras homenageadas e a paraninfa.
Para registrar - e incentivar as turmas futuras: proporcionalmente, a turma de 2010 bateu recordes em "Aprovações com distinção":  15 trabalhos foram assim laureados. Parabéns!




E houve quem tivesse medo de subir na ponte... :)
  


As formandas, acompanhadas das professoras homenageadas e do professor Demétrio.


De pé: Ionara. Prof. Demétrio, Elisiane, Catilene, Magali. Sentadas: Karina, Profes Juliana, Luciane, Liane e Vera, Franciane e Caren.


sábado, 20 de novembro de 2010

Caça à inteligência


Segue texto intitulado "Caça à inteligência", publicado em Veja (17/11/10) acerca da pretensa proibição de "Caçadas de Pedrinho". Para ampliar as imagens, é só clicar sobre elas.




sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Projeto Itaú de incentivo à leitura

      O Itaú está com uma campanha de incentivo à leitura infantil,
por isso vai distribuir 8 milhões de livros. É só entrar no site e cadastrar, que
receberão em casa um kit com 4 exemplares, limitado a um kit por CPF. Para
quem tem filhos, sobrinhos, primos, netos, vizinhos e afins... é bem
legal!!! Quem não tem peça e doe! É só se cadastrar no site:

<http://www.lerfazcrescer.com.br/

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Para compartilhar: exploração do filme "Encantada" - por Jaqueline Flor, Rita Rigo, Rosmeri Marmit e Vera Nascimento, alunas do curso de pós-graduação em Metodologia do Ensino

Durante as aulas da disciplina Produção midiática para o público infanto-juvenil, abordou-se, entre outros assuntos, como explorar a linguagem fílmica em sala de aula. A partir disso, as alunas Rosmeri Marmitt, Jaqueline Flor, Rita Rigo e Vera Nascimento  elaboraram  a proposta que segue.

Produção midiática para o público infanto-juvenil

 FILME: “ENCANTADA”

Considerações:
A princesa, ao viver em Nova Iorque, nos dias atuais, passa a viver as sensações presentes em todos desse meio: frio, raiva e até mesmo tristeza que sente a partir da paixão por alguém real e bem diferente do príncipe encantado, de um conto de fada de onde a princesa veio.
O filme é uma releitura divertida e criativa dos contos de fada Branca de Neve, A Bela Adormecida, Cinderela, Rapunzel.

Proposta de trabalho com alunos de 6º ano (5ª série) a partir do filme: “Encantada”

Pré-leitura:
Distribuir aos alunos (em grupos) os contos de fada: Branca de Neve, A Bela Adormecida, Cinderela, Rapunzel e A gata Borralheira, para uma leitura e identificação dos elementos da narrativa: personagens, narrador, tempo, espaço, assim como a realização da análise das características físicas e psicológicas das personagens.    
Após esta atividade, cada grupo socializará suas conclusões com a turma.

Leitura:
A turma assistirá ao filme “Encantada”. Em seguida, retornaram aos grupos para elaborarem uma identificação das personagens do filme com as dos livros lidos.  Posteriormente, discutirão com o grande grupo o exercício realizado.
A turma será convidada a ler o texto “Dois Beijos, de Flavio de Souza (abaixo) e discutir a diferença entre esse texto e os contos de fadas lidos. Cada grupo realizará uma releitura do conto de fada trabalhado por eles e o apresentará à turma em forma de filme de curta-metragem. Nessa releitura deverá conter características da atualidade e/ou uma projeção futura da história.

Sugestão:
Sugerir aos alunos a leitura do livro “O fantástico mistério de Feiurinha”, de Pedro Bandeira.


RESUMO DO LIVRO:
O Fantástico Mistério de Feiurinha é um livro infanto-juvenil de 1986, do escritor brasileiro Pedro Bandeira.
O livro trata do desaparecimento de uma suposta princesa, chamada Feiurinha, e promove um reencontro entre as principais princesas dos contos de fadas: Cinderela, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Bela Adormecida, Rapunzel e Bela, do conto "A Bela e a Fera". Todas, com exceção de Chapeuzinho vermelho, se encontram grávidas e prestes a completar 25 anos de casadas com seus respectivos príncipes encantados.
Há também espaço para a rivalidade entre princesas, que demonstram se preocupar mais com suas próprias histórias em determinados momentos. Porém, as diferenças se acabam quando todas têm o objetivo comum de resgatar a Princesa Feiurinha.
I. Leia o texto com atenção:

DOIS BEIJOS:
O príncipe desencantado

O primeiro beijo foi dado por um príncipe numa princesa que estava dormindo encantada há cem anos. Assim que foi beijada ela acordou e começou a falar:
PRINCESA – Muito obrigada querido príncipe. Você por acaso é solteiro?
PPRINCIPE – Sim, minha querida princesa.
PRINCESA – Então temos que nos casar, já! Você me beijou, e foi na boca, afinal de contas não fica bem, não é mesmo?
PRÍNCIPE – É ... querida princesa.
PRINCESA – Você tem um castelo, é claro.
PRÍNCIPE – Tenho... princesa.
PRINCESA – E quantos quartos tem o seu castelo, posso saber.
PRÍNCIPE – Trinta e seis.
PRINCESA – Só? Pequeno, hein! Mas não faz mal, depois a gente faz umas reformas... Deixa eu pensar quantas amas eu vou ter que contratar... Umas quarenta eu acho que dá!
PRÍNCIPE – Tantas assim?
PRINCESA – Ora, meu caro, você não espera que eu vá gastar as minhas unhas varrendo, lavando e passando, não é?
PRÍNCIPE – Mas quarenta amas!
PRINCESA – Ah, eu não quero nem saber. Eu não pedi para ninguém vir aqui me beijar, e já vou avisando que quero umas roupas novas, as minhas devem estar fora de moda; afinal passaram-se cem anos, não é mesmo? E quero uma carruagem de marfim, sapatinhos de cristal e... e... jóias, é claro! Eu quero anéis, pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas e discos de platina.
PRÍNCIPE – Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...
PRINCESA – Não me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande por aí como uma gata borralheira? Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!
Tanto a princesa falou que o príncipe se arrependeu de ter ido até lá e a beijado. Então teve uma idéia. Esperou a princesa ficar distraída se jogou sobre ela e deu outro beijo, bem forte a princesa caiu imediatamente em sono profundo, e dizem que até hoje ela está lá, adormecida. Parece que a noticia se espalhou, e os príncipes passam correndo pela frente do castelo onde ela dorme, assobiando e olhando para outro lado.
Flávio de Souza
II. Questões para serem discutidas
1) O que mais chamou a sua atenção no texto?
2) Em poucas palavras, reconte, oralmente, a história.
3) Você achou essa história engraçada? Por quê?
4) Que sentimento(s) a atitude da princesa ao acordar despertou no príncipe? Por quê?
5) O que nos faz lembrar a primeira frase do texto?
6) Por que o texto recebeu o subtítulo  "O príncipe desencantado"?
7) Você sabe o que é um conto de fadas? Explique.
8) Que características do texto o aproximam de um conto de fadas?
9) Que características da princesa dessa história a diferenciam das outras que você conheceu por meio dos contos de fadas?
10) Quantas vezes a princesa usou o verbo "querer" para se comunicar?
11) Na sua opinião:
a)  Por que a princesa fez tantos pedidos?
b) A princesa errou ao tomar essa atitude? Por quê?
c) Foi justo o que ocorreu com a princesa no final da história? Justifique.
12) Se você estivesse no lugar da princesa, o que pediria? Que "sonho de consumo" desejaria ver realizado? O que gostaria de ganhar?
13) Você sabe o que é ser ambicioso? Você acha que a princesa foi ambiciosa?
14) Você é uma pessoa ambiciosa? Quais as suas maiores ambições na vida?
15) Pense e responda:
a) Você acha que as pessoas mais felizes do mundo são aquelas que mais possuem bens materiais, como uma grande casa, um carro do ano, muito dinheiro em banco, etc.? Por quê?
b) O que precisamos consumir para sermos felizes?
c) Na sua opinião, qual é o bem mais precioso do mundo?
















sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Reportagem da Revista Época (08/11/10) sobre Monteiro Lobato

Para ampliação, é só clicar sobre cada imagem, facilitando a leitura.



Texto da revista Veja, de autoria de Lya Luft

Textos das alunas Vanessa Schneider e Micheli Braz

Faculdades Integradas de Taquara – FACCAT
Literatura Infanto-Juvenil
Acadêmicas: Micheli Macedo Braz – Pedagogia
                      Vanessa Karini Schneider – Letras

Comparação entre “Alice no país das maravilhas” e “Reinações de Narizinho”

Desde o título, ambas as obras nos remetem à fantasia. O que não pode ser feito no real, na fantasia é permitido criar à vontade. Tanto Alice quanto Narizinho buscam a quebra da monotonia com uma aventura que se dá através do encontro com dois animais, o peixe e o coelho, que conduzem ambas a outro mundo.

Enquanto Narizinho se envolve com a magia que encontra no novo mundo, Alice questiona o tempo todo, usando sempre a razão, como se sua consciência a chamasse para retornar à realidade.
Em  “Alice no país das maravilhas”, a Rainha faz o papel de destruidora dos sonhos, das ilusões. Já em “Reinações de Narizinho”, é a Carochinha que tenta deixar as coisas como sempre foram, sem muita magia. Nesse ponto da obra lobatiana, também se percebe a crítica feita às produções literárias destinadas ao público infantil, que eram histórias “emboloradas”.

Nas duas histórias, há elementos mágicos. Narizinho passa a conhecer as pílulas de Dr. Caramujo, as quais são a solução para tudo, inclusive para Emília, que começa a falar após ingerir uma delas. Alice, por sua vez, encontra no país das maravilhas elementos que a fazem crescer ou diminuir de tamanho.

Percebemos também que a água presente nas duas histórias nos remete à emoção, no caso de Alice. Já para Narizinho a água representa vida nova, pois ao cair no Reino das Águas Claras, ela se depara com um mundo totalmente novo.

As obras tratam de um certo amadurecimento, uma vez que  tanto Narizinho quanto Alice fazem a passagem da infância para adolescência. A primeira amadurece, mas mantém a alma infantil; já a segunda, a cada questionamento desenvolve mais maturidade.

Carroll e Lobato estruturam suas obras em sonhos, pois neles podemos ser e
fazer o que quisermos, sem nos preocuparmos com certo e errado, pode e não pode, apenas deixar a imaginação fluir. No entanto, Lobato optou por modificar o final original de sua história: o Reino das Águas Claras deixa de ser um sonho, aproximando ainda mais ficção e realidade.

Texto produzido pelas alunas Simone Reis e Sandra Cachoeira

Literatura Infanto-Juvenil
Profª Luciane M. Wagner Raupp


Acadêmicas: Sandra Cachoeira
                                   Simone da S. Reis


“Alice no país das Maravilhas” e “Reinações de Narizinho”: aspectos semelhantes


            Pode-se perceber vários aspectos semelhantes entre o primeiro capítulo de “Reinações de Narizinho”, de Monteiro Lobato, e “Alice no país das Maravilhas”, de Lewis Carrol.
            Um desses aspectos é o fato de as personagens Alice, de Lewis Carrol, e Narizinho e Emília, de Lobato, passarem por transformações. As três personagens saem do real e passam para um plano imaginário. Quando passam para esse plano, tudo é diferente, ilógico, há situações absurdas e essas situações fazem com que Alice, Narizinho e Emília mudem. Para Alice, esse plano marca a passagem para a adolescência; para Narizinho há um amadurecimento e com a Emília há a humanização.
            Outro aspecto a considerar é a simbologia. As duas obras usam de animais antropormifizados. Em “Alice”, há o coelho e o rato como principais, e em “Reinações de Narizinho” há animais bem simbólicos como o peixe, a coruja, o morcego, o sapo. Além dos animais, há uma forte simbologia em relação à ingestão de coisas nas duas obras. Em “Alice”, com a ingestão da comida e bebida, e em “Reinações”, com a ingestão da pílula que fez com que Emília falasse. A ingestão, realizada pelas duas personagens, faz com que as duas se modifiquem: Alice muda de tamanho no plano imaginário, já Emília humaniza-se, o que simbolicamente representa a “absorção” que fazemos do exterior. Outro símbolo comum nas duas obras é a água. Esse elemento da natureza surge em “Alice” significando origem, emoção, e na obra de Lobato como um “mergulho ao interior”, a passagem para um plano diferente.
            Vale considerar também como parte comum entre as duas obras a presença da “realeza”. Em “Alice”, há a Rainha de Copas, que corta as cabeças; em “Reinações”, há o príncipe Escamado, que, além de príncipe, é rei.
            Finalizando, em linhas gerais, pode-se dizer que em ambas obras há a presença da ilogicidade versus logicidade, do real versus imaginário, há uma relatividade das coisas do mundo. Há uma passagem do real para o imaginário e após, uma volta ao real, como forma de pontuar as transformações das personagens principais das duas obras: Alice, Narizinho e Emília. Há uma busca intensa de lógica através do ilógico.

domingo, 7 de novembro de 2010

De vozes e de silêncios

Decorrido o pleito presidencial no país, expressão máxima da democracia, deparamo-nos, estarrecidos, com a tentativa de amordaçamento de um dos maiores escritores que o Brasil já teve. Conhecido pelas diversas polêmicas em que se envolveu no decorrer de sua vida, Monteiro Lobato, decorridos 63 anos de sua morte, conseguiu novamente: está no olho do furacão de mais uma – injusta e desnecessária – polêmica.  Desta feita, a acusação não é, de todo nova: outros pseudoleitores incautos já fizeram a infeliz delação: as obras de Monteiro Lobato conteriam conteúdos racistas. Na nova versão do equívoco, o foco da vez é a obra Caçadas de Pedrinho.
            Vamos, pois, situar os leitores de orelhas de livros. Monteiro Lobato, nasceu a 18 de abril de 1882, no seio de uma família de cafeicultores do Vale do Paraíba. Portanto, nasceu antes da abolição e viveu em um ambiente que guardava os resquícios escravocratas – como o próprio autor bem denunciou, por exemplo, em seu célebre conto “Negrinha”, no qual representa os sofrimentos de uma etnia desvalida, que não era salvaguardada sequer pela Igreja. Pois bem: se, na literatura voltada para o público adulto Lobato já se posicionava contra esse estado de coisas, não o fez diferente na sua obra infantil, em que projetou o seu ideal de nação. Se, no Sítio da democrata Dona Benta todos tinham voz – até espigas de milho, bonecas de trapos, porcos e burros falavam, essas vozes também não silenciavam o que estava acontecendo no país.
            Os insultos que a desbocada boneca Emília proferia a Tia Nastácia, sua criadora, eram devidamente admoestados por Dona Benta. Essas palavras, na verdade, expressavam o que, na época, ouvia-se escancaradamente nas ruas do país. Hoje, no entanto, como se fez justiça e racismo é considerado crime , essas vozes, infelizmente, ainda são ouvidas no subterrâneo das piadas de péssimo gosto. Mas, “brincando”, expressam o pensamento de grupos numerosos no país. E aí que reside o problema: ao não se admitir a existência dos preconceitos, não se abre espaço para a efetiva conscientização, o que pode fomentar ainda mais esse tipo de intolerância. E intolerância grassa nas sociedades pós-tudo em que vivemos – vejamos a recente descoberta de materiais neonazistas noticiada na semana passada.
            Há quem também acuse Lobato de racista por colocar uma branca, Dona Benta, na sala e uma negra, Tia Nastácia, na cozinha. Entretanto, se na época de produção dos textos de Lobato ele fizesse o contrário, estaria sendo hipócrita, porque isso não correspondia à realidade. Compartilharia da mesma hipocrisia daqueles que agora querem silenciá-lo, mais uma vez.
            Lobato, enfim, é um escritor bastante conhecido, tendo em vista a visibilidade que as sucessivas adaptações televisivas de suas obras sofreram, mas pouquíssimo lido. Quem sabe se as pessoas, antes de criticar sem fazer a devida leitura, espelhassem-se, pelo menos um pouco, na trajetória desse “brasileiro sob medida”, parafraseando o título de uma obra de Marisa Lajolo, esse país seria menos hipócrita, mais justo e mais – verdadeiramente – democrático.

Texto de Marisa Lajolo, publicado na ZH de ontem, no caderno Cultura, sobre a polêmica envolvendo Lobato



ABL posiciona-se contra a proibição de "Caçadas de Pedrinho"

Confira no site: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=10947&sid=672

ABL é contra a proibição do livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, nas escolas

A Academia Brasileira de Letras se posicionou contrária à tentativa de censura ao livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, pedida pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que alegou ter conteúdo racista na obra do escritor.
Em reunião plenária realizada na tarde de ontem, 4 de novembro, na ABL, a Casa manifestou repúdio “contra qualquer forma de veto ou censura à criação artística”, e apoiou o Ministro da Educação, Fernando Haddad, que foi contrário à determinação do CNE, que proibiu a circulação do livro no país.
De acordo com a decisão dos Acadêmicos, “cabe aos professores orientar os alunos no desenvolvimento de uma leitura crítica. Um bom leitor sabe que tia Anastácia encarna a divindade criadora dentro do Sítio do Picapau Amarelo. Se há quem se refira a ela como ex-escrava e negra, é porque essa era a cor dela e essa era a realidade dos afro-descendentes no Brasil dessa época. Não é um insulto, é a triste constatação de uma vergonhosa realidade histórica”.
A ABL sugere ainda que seria muito melhor se os responsáveis pela educação estimulassem uma leitura mais aprofundada por parte dos alunos, ao invés de proibir as crianças de saberem disso.
Os Acadêmicos afirmaram que é necessário aos professores e formuladores de política educacional ler a obra infantil de Lobato e se familiarizar com ela. “Então saberiam que esses livros são motivo de orgulho para uma cultura. E que muito poucos personagens de livros infantis pelo mundo afora são dotados da irreverência de Emília ou de sua independência de pensamento. Raros autores estimulam tanto os leitores a pensar por conta própria quanto Lobato, inclusive para discordar dele. Dispensá-lo sumariamente é um desperdício. A obra de Monteiro Lobato, em sua integridade, faz parte do patrimônio cultural brasileiro e apelamos ao senhor Ministro da Educação no sentido de que se respeite o direito de todo cidadão a esse legado, e que vete a entrada em vigor dessa recomendação”, concluíram os Acadêmicos.
5/11/2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Premiação do Concurso Literário Faccat / Jornal Panorama

Premiados vencedores do concurso literário


Os vencedores do IX Concurso Literário das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), realizado em parceria com o Jornal Panorama, foram premiados em solenidade realizada nesta quinta-feira, dia 14 de outubro, às 19h30min, no auditório do campus.
 Com o tema “2045: Uma viagem ao Mundo Futuro”, os inscritos enviaram um total de 74 crônicas, 42 poemas e 63 contos de diferentes cidades do Brasil. A publicação dos trabalhos vencedores ocorreu na edição de setembro alusiva aos 35 anos do Jornal Panorama.

Os melhores trabalhos foram avaliados em dois momentos. A primeira comissão foi integrada por Aldemira da Fonseca, Daiana Campani de Castilhos, Demétrio Alves Paz, Juliana Strecker, Liane Filomena Muller, Luciana Pilatti Telles, Luciane Maria Wagner Raupp, Maria Cristina Timmen Müller, Regina Leitão Ungaretti, Vera Lúcia Winter. E a segunda comissão julgadora teve a participação de Álvaro Aloísio Borscheidt, Antônio de Oliveira Filho, Bruno Mazolini de Barros, Camila Roberta Lahm, Douglas Backes, Fábio Brack, Juliana Strecker, Maria Cristina Timmen Müller, Micheli Rick dos Passos. O concurso tem coordenação da professora Juliana Strecker, com supervisão da coordenadora do curso de Letras, Liane Filomena Müller.

Confira os vencedores do concurso literário:

1.º lugar crônica - Juliano La Grande Cimirro (Tem coisas que não rolam)
2.º lugar conto – Jefferson Cassiano Oliveira de Souza ( Avesso de Oz)
3.º lugar poema – Manoela Wilhelms Wolff (Já não existe mais)
4.º ligar conto – Andréa Seibel da Silva ( Eremita Moderno)
5.º lugar conto – Camila Pretto Rostand Prates (Substituição)
6.º lugar crônica – Geraldine Trott (O depressivo e Evolutivo 2045)
7.º lugar crônica – Juliano La Grande Cimirro (O primeiro dia)
8.º lugar conto – Ágata Borges Kalil (Morada)
9.º lugar poema – Cláudia Gisele Masiero (De vez ao escuro futuro)
Os destaques da noite: escritores premiados no Concurso

Ler é saber - Prêmio Sinpro RS

Ler é Saber recebe premiação do SINPRO/RS


O Projeto Ler é Saber, realizado pelo Grupo Sinos em parceria com as Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) e Universidade Feevale recebeu o Prêmio Educação 2010 do SINPRO/RS, na categoria Projetos de Extensão Comunitária. A cerimônia de premiação para entrega do troféu Pena Libertária aconteceu dia 15 de outubro, às 20 horas, na sede estadual do SINPRO/RS, em Porto Alegre.

O Ler é Saber publica textos literários contemporâneos em três fascículos anuais, que são adquiridos pelas redes pública e privada de ensino de mais de 60 municípios do Rio Grande do Sul. As instituições de ensino superior organizam o fascículo e ministram oficinas de capacitação para os professores participantes. Cada fascículo tem um tema, oriundo das demandas apontadas pelas Coordenações de Educação de cada região, juntamente com as escolas. Em 2009, mais de 1.200 professores participaram das formações e os fascículos foram distribuídos a 435 mil estudantes do ensino fundamental. Em 2010, mais de 1.200 professores novamente se engajaram ao projeto na Faccat e na Feevale, totalizando 145 mil alunos beneficiados com 435 mil fascículos anuais.

Na Faccat, o Ler é Saber é coordenado pela professora Liane Müller.
Ler é Saber recebe premiação do SINPRO/RS


Liane (ao centro), representando a Faccat na premiação
 

CONEXÃO FACCAT

Nos dias 20 e 21 de outubro, tivemos mais uma edição do Conexão Faccat. Foram dois dias de muita alegria, integração e dinamicidade. Vejam, a seguir, algumas das melhores cenas...
Houve até quem se concentrasse...

Nosso "Grande Livro de Recados" fez sucesso... Confiram os sorrisos!

O pessoal até fez fila para assinar nosso Livro... :)






Amanda e Júlio